terça-feira, dezembro 01, 2009

A Kriptonita

Toró de Parpite nr.62 . Rémire - Guiana Francesa, 14 de dezembro de 2009.

É A SUA KRIPITONITA?
Autor: Yeruda Berg

"Se você tivesse que escolher que as pessoas percebessem você como uma pessoa falida,
mesmo que você fosse um milionário, ou que as pessoas te percebessem como um milionário mesmo que você estivesse falido, qual das duas opções você escolheria?

Neste mês, eu gostaria de falar sobre a verdade, com nós mesmos, com os outros, com o universo.
A verdade é um aspecto muito importante em nosso trabalho espiritual em geral, mas mais importante ainda para os ensinamentos que discutimos com nossos alunos
no Centro de Kabbalah.
Nossos ensinamentos vêm diretamente de Rav Ashlag, e a antiga linhagem a que ele está conectado.
Já estive inúmeras vezes visitando seu túmulo em Jerusalém, e aos túmulos dos incontáveis canais dessa linhagem, e todos eles falaram sobre a verdade. Você sente isso quando os visita.

Não viemos ao trabalho espiritual para ter um passatempo.

Alguns dos trabalhos são difíceis e desafiadores.
È por isso que estamos aqui.
Queremos atingir mais, fazer mais, ter mais na vida.

O único caminho de se conseguir isto é trabalhando, quebrando os padrões, destruindo as limitações, abrindo nossas almas para o impossível. O que pensamos ser impossível, pode realmente acontecer. Existe um passo-a-passo que seguimos na Kabbalah. Usamos os ensinamentos de Rav Ashlag para quebrar estas limitações.

Um dos passos, requer que sejamos verdadeiros.

Pense no Super-Homem e na Kripitonita.
Somos seres do Criador.
Temos o DNA de Deus dentro de nós.

Qual é a nossa Kripitonita?
È a desonestidade com nós mesmos.

Isso reduz o DNA que nos foi dado pelo Criador e nos faz sentir como carne e osso.

È a isso que nos reduzimos, carne e osso e nada mais.
Nada de espírito, nada de alma, nada.
Temos que atingir um nível para alcançarmos a nossa verdade.
Não existe uma fórmula que possamos todos seguir.
Não existe pílula azul ou vermelha.

Para cada pessoa, o caminho até a verdade é diferente.

A pessoa lendo isto perto de você tem uma verdade diferente.
Não pense que o caminho vai ser o mesmo.
Não existe verdade absoluta.
Precisamos ser verdadeiros com nós mesmos e no que queremos atingir com nossos sonhos,
desejos e metas.

A maioria de nós, se olha no espelho e não se vê.
Não estamos olhando para o que queremos ser.

Não consideramos nós mesmos em um caminho do que queremos ser.
Olhamos para nós mesmos, somos nós, mas e nesse momento que nos vemos, vemos também quem queremos ser?
Esta nunca é a pessoa refletida.

Com freqüência, em algum momento da vida, nós nos vendemos.

Fazemos um outro caminho e escolhemos o outro lado.

E com freqüência, procuramos aprovação de outra pessoa.

Começamos a não viver nossas vidas, não viver as nossas verdades, começamos a viver a verdade deles.


Isto é construído pelo nosso DNA Oponente em nós para procurar aprovação em outros.
Ao invés de viver a nossa verdade, vivemos uma realidade que não é a nossa.
Vivemos a verdade do outro em escala, talvez de nossos chefes no trabalho.
Nós satisfazemos estas pessoas.
Pensamos que isso nos trará uma promoção.
Começamos a seguir um caminho diferente do que deveríamos ir.

Não somos mais autênticos.
Nós perdemos Luz.

Acabamos de pegar a Kripitonita.
Isso nos reduz a nada.

A verdade é: existem apenas duas forças no mundo.
Existe o Oponente.
E existe o seu verdadeiro eu – sem aprovação, sem a bajulação, sem fazer coisas por reconhecimento.
Existe uma coisa chamada Síndrome de Estolcomo, quando o capturado tem uma conexão com o que o capturou.
Estamos tão dentro deste pensamento de reconhecimento e aprovação, que pegamos isto até mesmo da pessoa que nos seqüestrou.
È assim que o Oponente trabalha em nossa cabeça.
Talvez, estejamos impressionados pelo Oponente, presos na cadeia.

Ele colocará as pessoas na nossa frente para nos vendermos, para nos sentirmos para baixo, para tirar a nossa essência verdadeira.

Ele sempre nos dará oportunidades para cairmos.

Perguntamos a nós mesmos:
- Quem é você, aonde você está?

Nos olhamos no espelho e não conseguimos nos reconhecer.

Entramos nesses momentos.
È essa desconexão que nos aliena de nós mesmos e da Luz.
Tudo o que o Criador quer de nós é que sejamos nós mesmos.
È tudo que Ele quer. Não parecer ser tão difícil.
A cada dia, a cada parte de nossas hora, não somos nós.
Estamos vivendo as coisas de alguém, a fantasia, o que quer que seja.
Mas, se não vivermos verdadeiramente com nós mesmos, não iremos viver realmente.
Então estamos mortos por dentro.

O que é uma pessoa quando está deprimida?
Ela não tem desejos.

Por que?
Porque estão mortas por dentro.
Existe um vazio dentro.

A semente do vazio vem de estarmos nos sentindo desconectados de nossos sonhos, desconectados de nós mesmos.

Nós temos uma forma de máscara que colocamos.
Todos temos máscaras.
Não existe uma pessoa que não esteja lendo isto que não a tenha.

O que é uma pessoa controladora?
Uma pessoa que está usando a sua fraqueza e insegurança para controlar os outros.

Por que uma pessoa fica com raiva?
Ele ou ela não querem que você fique muito perto.
Esta pessoa está com medo de ficar perto de qualquer pessoa
e criou para si uma concha de raiva.

Todas as pessoas têm uma máscara.
Uma máscara que nos separa da verdade que há dentro.
Não podemos ser felizes, não podemos nos sentir completos até removermos a máscara.

Tire ela assim como fez Darth Vader no “Retorno de Jedi.”
Finalmente, ele removeu a máscara e dessa forma eliminou a negatividade.
Não sei o que George Lucas estava estudando, aprendendo, pois existe muita Kabbalah aí!

Temos uma concha fora de nós que desvia as pessoas.

Esta é a nossa Kripitonita, nosso ingresso para o caos.

No fim do dia, tudo o que temos são máscaras e nada mais.
Existe um vazio que vem depois.

A hora é agora.
É tempo de remover a máscara.
È tempo de arriscarmos este ano e viver a nossa verdade. "





* Patrícia Nascimento Delorme, 37, mãe do Luka, terapeuta de reiki e jornalista. Seu e-mail: patiedelorme@gmail.com

Um comentário:

  1. "Penso que Gauguin achava que o artista deveria buscar o símbolo, o mito, ampliar as coisas da vida até o mito, enquanto van Gogh achava que é preciso deduzir o mito das coisas mais modestas da vida."

    bisou

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