Uma das saidas que encontrei foi continuar, mas sem correr. Andando. Na minha cabeça de criança, andar criava uma espécie de aura que me protegia do bicho porque ele so atacaria quem estivesse parado ou correndo.
Anos depois, ouvi a poesia do Renato Teixeira com a musica do Almir Sater na belissima voz da Maria Bethânia: "ando devagar porque ja tive pressa e levo este sorriso porque ja chorei demais. Estrada eu vou. Estrada EU SOU. é preciso paz pra poder sorrir. é preciso chuva para florir."
Vou tocando em frente aguardando a paz pra sorrir e a chuva para florir.
* Patrícia Nascimento Delorme, 41, tocando em frente.
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