O Patiework
de hoje é sobre o Livre Arbitrio e a Queda dos espiritos criados por Deus (palestras
Pathwork 18, 19, 20, 21 e 22). O filmaço
que ilustra nossa reflexao sobre o tema é o imbativel “Advogado do Diabo”. Para o pessoal que nao esta familiarizado com os conceitos do Pathwork, escrevi um pequeno glossario no final do texto explicando o que são eu inferior, eu idealizado, Eu Real, Self (ou eu superior, consciência cristica), imagens.
*****SPOILER*******
Sinopse: Kevin
Lomax, advogado de uma pequena cidade da Flórida, que nunca perdeu um caso, é
contratado por John Milton, dono da maior firma de advocacia de Nova Iorque.
Kevin passa a receber um alto salário e diversas mordomias. No início, a
realizaçao so sonho, mas logo Mary Ann, esposa de Kevin, entra num ciclo autodestrutivo
e passa a ter visões demoníacas. No entanto, Kevin, empenhado em defender as
causas de seus clientes, entre eles, um mago das trevas e um empresario acusado
de triplo homicídio, dá pouca atenção à mulher. Enquanto isso, seu patrão vai
envolvendo o casal numa teia de sugestões e tramas que os distanciam cada vez
mais um do outro – e deles proprios.
No inicio
do filme, Kevin sabe que seu cliente, um professor de matematica que abusa
sexualmente de uma adolescente, é culpado mas, ainda assim, o defende e ganha a
causa. Quantos de nos ja nao esteve exatamente neste ponto? Sabemos
conscientemente que estamos escolhendo algo que é contra as leis divinas e
ainda assim, insistimos em seguir adiante movidos pela obstinaçao, orgulho ou
medo, as tres emoçoes basicas que nos levam a todas as outras negatividades
(palestra nr 30)?
O resultado
nao é castigo ou puniçao. É muito mais simples que isso. É apenas a
movimentaçao da lei de açao e reaçao que colocamos em funcionamento na nossa
vida. O subproduto da açao e reaçao começa com um pequeno cansaço do mundo, uma
ponta de tristeza, as vezes, uma raiva que nao se sabe exatamente do quê e vai
aumentando até se tornar a completa alienaçao de nos mesmos (palestra nr. 04).
(0:18:00) O
processo de autosabotagem e alienaçao de Mary Ann tem inicio. As possibilidades
sao infinitas pra alguém com dinheiro em Nova Iorque. Deve existir milhoes de
coisas pra se fazer, ver, aprender, experimentar... Mas ela passa o dia em casa
vendo tv e comendo porcarias. A porta esta aberta para as emoçoes negativas: insegurança,
solidao... O marido chega e diz que ganhou a causa e libertou um cara que ambos
sabem que é culpado. A vaidade, subproduto do orgulho, esta no comando da vida
do casal.
(0:23:00) Dialogo
esclarecedor do jovem advogado com seu patrao milionario que eu analisaria como a representaçao do eu inferior do proprio
Kevin em alguns momentos e, em outros, o seu eu idealizado: a imagem de
vencedor que ele criou de si mesmo que dita regras e metas exigentes a serem
alcançadas para a sua realizaçao em detrimento do Eu Real (palestras 14 e 83).
“- Como é
prender num dia e soltar no outro?
- Leva-se
um tempo para acostumar.
- E paga-se
melhor.
- Muito
melhor.
- O
professor de matematica...
- Digamos
que eu comecei o caso com a consciencia limpa.”
(0:33:50) Aqui,
Mary Ann inicia o circulo vicioso desdendente. Ela da mais importância à opiniao da
vizinha (seu proprio eu superficial) do que a si mesma (seu Eu Real, seu Self).
Por que mesmo tendo tanto dinheiro ela nao contratou um super decorador e fez
exatamente o que queria no seu apartamento com ajuda de um especialista? Porque
quando perdemos a conexao com nosso Eu Real, simplesmente nao enxergamos mais
as infinitas possibilidades (palestras 94 e 95) interior e exteriomente. Nos
nos tornamos androides programados para nos sabotarmos e nos destruirmos.
Mary Ann
diz : “é a primeira vez que nao tenho um emprego. Ou dois. E eu fico andando de
um lado para o outro na minha casa. Perdida.” Por que ela nao consegue
aproveitar a abundância que o salario do marido proporciona? Culpa originada da
consciência de que o dinheiro é fruto de um trabalho que inocenta homens
culpados perante a lei dos homens e, em alguns casos, também perante as leis
divinas? “Pois a culpa humana, a culpa destrutiva, é uma carga suficientemente
pesada em si mesma para gerar um excesso de resistência à descoberta pessoal”
(palestra nr. 75).
Porém, algumas vezes, nos também nao conseguimos desfrutar a abundancia,
mesmo quando nosso salario é fruto de trabalho honesto. Por que? Podem ser
crenças erroneas sobre dinheiro que nos fazem sentir nao-merecedores da
prosperidade. Ou ainda pior: o medo do sucesso sabotando o sucesso na sua raiz.
“Em termos gerais, o medo do sucesso indicaria o medo de não ser adequado ao
sucesso. Todos vocês sabem que a criança em vocês quer receber as coisas numa
bandeja de prata, sem a necessária responsabilidade, trabalho, decisão e custo.
Ao amadurecerem, vocês aceitam todos esses fatores, mas se a criança interior
não aceitar, o resultado dessa não aceitação da maturidade pode ser o medo do
sucesso. Portanto, cria-se mais um medo. É o medo de perder qualquer possível
sucesso que se venha a ter. O mais profundo conhecimento de sua alma transmite
a vocês que só podem manter, por direito, o que ganharam por direito, através
de uma atitude madura. Se essa atitude madura está ausente sob qualquer
aspecto, lá no fundo a pessoa sabe que o sucesso será passageiro. Assim, ela
procura evitar a impostura e a exposição, o fracasso e o desgosto, sabotando o
processo logo no início, por ter medo dele. Assim, os fatores seriam
principalmente:
(1) sentimento de inadequação.
(2) falta de
autoresponsabilidade embora sutilmente expressa no seu interior (não
necessariamente exterior) (3) culpa, a sensação de que “na verdade eu não
mereço”. Como a pessoa não está disposta a assumir a responsabilidade madura,
sente-se naturalmente culpada por desejar, mesmo assim, aquele objetivo. Se uma
pessoa aceitar a plena responsabilidade adulta por si mesma, estiver disposta a
pagar o preço de tudo, e assim for capaz de tomar uma decisão madura, não
haverá essa culpa.” (Palestra nr. 75)
A vizinha,
casada também com um advogado, diz a Mary Ann: “É a santissima trindade: Você pode
trabalhar, pode brincar ou reproduzir.”
Aqui, Mary
Ann tem tres opçoes dadas pelo seu eu superficial, representado pela sua
vizinha. Todas podem ser saudaveis ou nao. Depende das motivaçoes que estao por
tras da açao (palestra nr. 56). Se a motivaçao
para trabalhar, brincar ou reproduzir for se esconder dos conflitos interiores,
DEFINITIVAMENTE nao é saudavel, como pude verificar no proprio couro!
Kkkkkkkkkkkkk Se Mary Ann tivesse em
conexao com seu Eu Real, ela teria uma infinidade de opçoes, como também ja
pude verificar no couro. J
(0:40:34) O
apartamento esta uma bagunça. Portas encostadas pelo corredor, moveis
espalhados sem nenhuma ordem. O reflexo do mundo interior de Mary Ann. A parede
da sala é muito simbolica. Ela representa as emoçoes e o mundo interior de Mary
Ann. Durante o filme ela muda de cor varias vezes: branca, varios tons de
verde, amarela e, por fim, cinza. Na palestra nr. 47, o Guia alerta sobre a
construçao da parede interior com a repressao das emoçoes, pensamentos,
conclusões e motivações. Essa parede é uma substância real mais dificil de
destruir do que uma parede no mundo fisico. O mundo interior rejeitado e
expulso à força para o inconsciente, retorna com força total através de
confusão, desordem interna e alienaçao, como sinaliza a baderna do apartamento
do casal.
Vamos
analisar agora, as cores da parede da sala. O que cada uma delas quer dizer? No
inicio, o branco, a pureza, o inicio, um mundo de possibilidades para explorar.
Depois, o verde, cor que significa esperança, liberdade, saúde e vitalidade. Em
seguida, o amarelo, que simboliza luz, calor, descontração, otimismo e alegria.
Mas também, a riqueza, o dinheiro e o ouro. Está associada à nobreza, à
inteligência e ao luxo. Em excesso, pode provocar distração e ansiedade. A cor
amarela neste momento da vida de Mary Ann é um grito do seu Self por vigilância,
alerta e atenção. Finalmente, a parede é pintada de cinza, cor que pode gerar
sentimentos negativos relacionados às imagens de densas e escuras nuvens
cinzas, o nevoeiro e a fumaça. O cinza é a cor da evasão que se relaciona com
separar-se de tudo, permanecer à margem e fugir de compromissos impostos. A cor
cinza retrata a alienaçao de Mary Ann, seu mundo interior e sua crise. Esta
insegurança para terminar a decoraçao do apartamento toma conta de toda a
personalidade da moça, que no inicio do filme demostrava ser uma mulher ativa e
de personalidade segura.
(0:44:30) O
eu inferior ataca Mary Ann. O patrao de Kevin, John Milton, sugere que ela mude
o penteado. ATENCAO MULHERES! O ataque das trevas começa pelo
cabelo!!!!!!!!!!!! J
Em 2002, eu
estava lidando com as forças do mal na sua versao moderna: tentando ajudar uma
pessoa a se livrar da dependência das drogas. Neste periodo, recebi um convite
para ser cobaia de uma escova definitiva no cabelo. Assim como Mary Ann, aceitei sem
refletir se gostaria mesmo de ter meu cabelo alisado. O resultado foi catastrofico na minha vida. Nao me reconhecia no espelho. Eu nao tinha nada a ver
com aquela mulher "alisada". Descobri que minha alma era encaracolada. Aquele
modelo chanel espetado nao traduzia a minha alma, o meu ser, a minha
personalidade.
Meu mundo emocional desabou. Eu chorava todos os dias quando me
olhava no espelho. E depois chorava porque estava chorando. Eu dizia a mim
mesma: “Pare de chorar. Vc é uma adulta e uma mulher espiritualizada. Ficar
chorando por causa de cabelo. Onde ja se viu? ” E depois, recomeçava a berrar porque nao podia suportar a dor de reprimir a frustraçao. Hoje, eu sei que nao derramava
litros e litros de agua salgada pelo cabelo. Eu chorava mesmo era pela total desconexao
entre o que eu sentia, falava e fazia, traduzido ali , naquele momento, pela
imagem que nao reconhecia no espelho do banheiro. Chorava por nao suportar a criaçao do meu eu superficial. Chorava pela impotência diante do presente totalmente fora do meu controle. E diante da desconexao total
com meu Eu Real, nao poderia atrair nada de bom, nao é mesmo? E a aspiral
descendente até o inferno interior teve inicio. Reencontrei um amigo que tinha
saido do mundo das drogas atraves de trabalhos espirituais em um centro de magia
que sua irma, uma grande amiga minha, trabalhava. Fui parar neste lugar sem
nenhuma luz pra tentar ajudar essa pessoa a parar de usar drogas. Desde o
primeiro instante em que pisei o pé neste lugar, senti meu Self, Mentor, Espirito
Santo avisando em coro: “saia dai agora!!”
Entretanto, uma mistura de obstinaçao, medo
da impotência diante daquela situação caotica, ignorância e total falta de
aceitação do presente me fez ficar, comprar galinhas, muitos litros de mel, milhos e
outras iguarias da receita para os “trabalhos” , além de gastar 2 mil reais com as
taxas da macumbeira que subiam vertiginosamente toda semana.
Sete sessoes
depois, paguei o que nao devia com medo da chantagem da galera das trevas e voltei
para o marco zero. Mas, muito pior. Estava tao desequilibrada pelas correntes
negativas da obstinaçao que passei anos tentando me libertar do circulo vicioso que eu
mesma criei por nao ouvir meu Eu Real. Hoje, eu sei que, se tivesse tido um
pouquinho mais de confiança em Deus, nao teria entrado naquela fria. A tal macumbeira
e seu séquito foram parar na prisao por formaçao de quadrilha e por extorquirem
uma empresaria de Campo Grande. E eu, aprendi no couro, às custas de muita agua
salgada a confiar em Deus, que se expressa em mim através da intuição.
(0:59:35) Mary
Ann diz ao marido: “Vc compra uns terninhos novos e resolve tudo. Eu tenho esta
merda deste lugar pra preencher. Eu sei que ter grana deveria ser muito legal ,
mas nao é. Tudo isso é como um grande teste. ”
É isso
mesmo. TUDO é um grande teste. Ter dinheiro (como nao ter dinheiro) é apenas
mais um dos testes do universo pra trazer à tona as nossas distorçoes e
correntes negativas pra curar. Vc é o
que vc vibra. Se vibrar correntes positivas, o dinheiro sera uma bençao e você
conseguira vivenciar a abundancia com equilibrio e multiplicar o bem-estar a
sua volta. Se você vibrar correntes negativas, o dinheiro podera ser uma prova
dificil porque vai trazer à tona crenças erroneas, falta de saude interior,
capacidades destrutivas e você tera que lidar com elas, acolhe-las e
transmuta-las. Quantas pessoas no universo nao desejam ter dinheiro e viver em
Nova Iorque? Pra algumas, é o começo do fim. E se o dinheiro for “sujo”, entao,
como é o caso do advogado do filme, o fim vem rapido, muito rapido. Porque a
lei de açao e reaçao, nao brinca em serviço com quem ja tem alguma consciência,
como é o caso da Mary Ann que, ao ser internada em uma clinica diz que nao
consegue mais se olhar no espelho porque sabia que o dinheiro que o marido
ganha é fruto de defesa de pessoas culpadas perante a lei.
Quando se
esta operando a partir do eu superficial, buscamos soluçoes superficiais para
nos preencher. O casal decide ter um filho. Mas com tantas distorçoes e
desequilibrios, Mary Ann é prato cheio para sua propria sombra que deixa a
porta aberta para espiritos ignorantes, o que o Guia chama de “especialistas”
na palestra “Especialistas, Demônios e a Essência do mal, nr 15” .
O resultado
é uma “falência inespecifica de ovarios” que deixa a moça totalmente
descontrolada e aliena de vez. Um pouco mais de espiritualidade e Mary Ann
teria conseguido buscar ajuda ou abrir a porta para que seu Self, Guia, Mentor
ou Anjo lhe trouxesse ajuda atraves da Lei da Sincronicidade. A culpa de aceitar
dinheiro sujo a levou a entrar num ciclo vicioso de culpa justificada e
injustificada (palestra nr. 49) e apertou ainda mais o novelo. (1:42:00) “Nos sabiamos que eles eram culpados
mas vc continuou ganhando. Eu nao consigo mais me olhar no espelho. Eu so vejo
um monstro.”
(1:30:30)
John Milton discursa sobre o universo do eu inferior. Um tratado! “150 kg de pura cobiça em açao. Vc excita
apetites ao ponto deles separarem atomos. Construimos egos do tamanho de
catedrais. Compra-se futuros. Vende-se futuros. Todos prontos para violar o ex
planeta de Deus e lavar as maos apos usar seus teclados virtuais! Depois você
grita por socorro mas vc esta sozinho. Talvez Deus tenha nos desapontado,
talvez tenha cansado de brincar de dados!”
Na palestra
nr. 21, o Guia discorre sobre o processo da Queda, em que nos, seres divinos,
utilizamos nosso livre arbitrio e iniciamos um processo lento de transmutar
todas as qualidades divinas no seu oposto. Assim, o amor se tornou dependência,
submissao; o poder e auto-afirmaçao, agressividade; a serenidade, indiferença; a
força de vontade, obstinação; a capacidade de reconhecer limites, dependência; a
capacidade de cuidar de si, egoismo; o pacifismo, covardia; o talento para atrair
abundância, avareza; a valorizaçao de si, o orgulho; a devoção, fanatismo, a
contemplaçao, a preguiça... a lista é interminavel!
Em 1:36:20 do
filme , John Milton diz “siga seus instintos,estou com voce de qualquer
maneira, talvez seja hora de perder. Vc acha que nunca perdi?" Esta é a deixa
para Kevin utilizar o livre arbitrio e parar com a loucura da vaidade que o esta
consumindo. Mas ele segue adiante totalmente engolido pela obstinaçao. E o eu idealizado, faceiro, achando que o tem sob
suas redeas!
(1:56:15) Kevin
esta sozinho nas ruas de Nova Iorque. Este é o momento da solidao do encontro
consigo mesmo, o inicio do fim da alienação. A dor de perceber toda a loucura
das memorias do ego, as criaçoes imperfeitas a que nos estivemos dedicando a
vida e a ida ao encontro com proprio eu inferior.
(1:56:45)
John Milton: “Eu tenho observado, venho esperando,
antecipando. Mas nao faço nada acontecer. Nao é assim que funciona. Livre
arbitrio. Eu apenas armei o cenario. Vc puxa seus proprios cordoes.”
A palestra
18 do Pathwork é essecialmente sobre o Livre Arbitrio, mas lida em conjunto com
as palestras 19, 20, 21 e 22, torna-se muito elucidativa e vc vai ter uma nova
visao sobre o livre arbitrio, Jesus e o mal. Eu chego a afirmar que, antes da
leitura destas palestras uma parte de mim acreditava realmente que “Deus criou tudo
isso, ele nao fez mais que obrigaçao de enviar seu filho Jesus pra consertar o
que ele concebeu.” J J J Puro eu inferior, camadas e camadas
de ignorância expressando rebeldia e orgulho. Sinto muito, sinto muito, sinto
muito. Sou grata ao Guia Pathwork que me trouxe esta compreensao da Queda dos
Espiritos e que me fez encontrar a humildade a a gratidão sincera a Jesus por
ter recuperado o livre arbitrio para os
espiritos que participaram da Queda. “Raça incrédula e perversa, até quando
estarei convosco? Até quando hei de aturar-vos?” Mateus 17:17
Este
dialogo entre os personagens de Pacino e Keanu Reeves é excelente! O encontro
com a propria sombra, o eu inferior, o eu idealizado... enfim, “tenho muitos
nomes” (como diz o patrao de Kevin) mas, em resumo, é aquela nossa parte cheia
de negatividade que se recusa a crescer, se sintonizar com a LUZ e SER a
Perfeiçao.
“- Quem é
voce?
- Quem sou
eu?? E quem é você? Jamais perdeu uma causa? Por que? Porque é tremendamente
bom? Mas, por que?
- Porque você
é meu pai?
- Eu sou
mais do que isso!
- O que é
vc?
- Eu tenho
muitos nomes.
- Satã?
- Me chame
de pai. (Adoro o sarcasmo desta frase! Kkkkkkkkkkkkkk)
...
- Esta me
culpando por Mary Ann? Ela so queria amor. Vc queria substitui-la no momento
que chegou aqui. Pare de se iludir. Eu disse no metro “Talvez é a sua vez de perder”.
- Eu nao
perco. Eu venço. Eu sou um advogado . Esta é a minha função. (momento crucial
em que Kevin esta nu com sua vaidade.)
(Os eus
inferior e idealizado vibram J ):
- Eu
encerro o caso. A vaidade é, definitivamente, meu pecado predileto. Narcisismo,
o narcotico natural. Tao basico! Nao que vc nao se importasse com sua esposa.
Vc estava envolvido com outra pessoa: vc mesmo! Afinal por que esta carregando todos estes
tijolos? Por Deus? Vou lhe dizer algo sobre Deus. Deus gosta de observar. Da ao
homem instintos, mas estabelece regras contrarias. é esta a piada: Olhe, mas
nao toque. Toque , mas nao prove. Prove, nao engula. Enquanto vc tenta entender
o Todo Poderoso , ele fica la em cima rindo de vc. Ele é o senhorio relapso. Eu
tenho o meu nariz aqui na terra desde que a coisa toda começou. Eu alimentei cada a sensaçao que o
homem é inspirado a sentir. Eu me importei com o que ele quer. Eu nunca o
julguei porque eu nunca o rejeitei apesar de todas as suas imperfeiçoes. Eu sou
fa do homem. O século XX é totalmente meu. Eu estou no auge. é a minha vez de
triunfar. é a sua vez."
(Alguém tem alguma duvida de que o século XX realmente foi o século do eu idealizado? :))) )
(Alguém tem alguma duvida de que o século XX realmente foi o século do eu idealizado? :))) )
- Esta
tentando me convencer. Deve precisar muito de mim.
(Sim, é
isso! As memorias do ego, os eus inferior e idealizado precisam
desesperadamente da gente pra continuar exisitindo. Essas vozes existem dentro
da gente. Procure e encontre dentro de você esta voz que diz que Deus esta
distante, jogando dados e brincando de marionete com a gente. Quando encontrar
esta voz, tera dado um passo importante para integrar esta parte sua que se
debate contra a sua propria Luz e quer continuar a criar negatividade e imperfeiçoes!)
“- O que
quer de mim?
- Quero que
seja você mesmo. A culpa é como um saco de tijolos. Tudo o que tem a fazer é
deixa-lo para tras."
Aqui temos,
de novo, o problema da motivaçao. O Self, o eu superior, o Espirito Santo sabe
que devemos nos libertar da culpa que paralisa e que devemos buscar a perfeiçao
aceitando a imperfeiçao pra nao cairmos nas armadilhas do perfeccionismo, que
também paralisa. A perfeiçao vai ser atingida um dia como subproduto da
libertaçao das camadas da imperfeiçao e da transformaçao das negatividades em
seus opostos divinos. Entao, submissao sera amor real. Agressividade sera poder
sem distorçoes e Indiferença sera serenidade e sabedoria. O eu inferior também
quer a perfeiçao, mas a motivaçao é diferente. Ele quer a perfeiçao agora pra
receber admiraçao e aprovaçao. Nao quer aceitar que é imperfeito e, por isso,
cria o eu idealizado com todas as qualidades que ainda nao possuimos porque ainda
nao nos aceitamos exatamente como somos (palestra 83).
(2:11:50) Chegamos
ao ápice do filme sobre a reflexão dentro do tema do livre arbitrio. O eu
inferior e o eu idealizado convidam Kevin à materializar suas criaçoes
imperfeitas. E prometem tudo. O prazer da primeira cheirada de cocaina ou de
entrar no quarto de uma garota pela primeira vez.
Na parede
do escritorio do advogado, uma obra que remete à escultura “A Porta do
Inferno”, dos escultores franceses Rodin e Camille Claudel, inspirada por sua
vez no “Inferno” do livro "Divina Comédia", de Dante Alighieri.
Sugestivo... A primeira cheirada de cocaina é puro prazer, mas torna-se
facilmente a porta do inferno, assim como tantos outras criaçoes imperfeitas do
eu superficial...
Kevin diz
nao ao convite e se mata. Essa morte é simbolica. O suicidio dele é um tiro nos
eus inferiores e idealizado. Imediatamente, as criaçoes imperfeitas sao
consumidas pelo fogo purificador da consciência cristica. O eu inferior assume
a face do proprio Kevin e cria asas num simbolo do seu Self luminoso, que
assume o comando de sua vida.
Ele se
reconecta com seu Eu Real e faz “a coisa certa”. Ouve sua consciência, abre mao
da vaidade e renuncia à exigência descabida de seu eu idealizado de “nunca
perder uma causa”conforme a lei divina ensinada por Jesus “Se alguém quiser vir
após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; Porque
aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por
amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se
perder a sua alma?” (Mateus 16:24-26)
O jovem
advogado abdica da posiçao de defensor do professor de matematica acusado de
abusar sexualmente de uma adolescente. O erro primal onde as criaçoes
imperfeitas tiveram origem é corrigido. Kevin é procurado por um jornalista que
quer uma entrevista exclusiva com ele. Ele concorda e quando vai embora, o
jornalista é - TCHARAMMMMMM! - seu eu inferior novamente, que repete a frase
chave do filme: “Vaidade, definitivamente, meu pecado favorito.”
ADOROOOOOOOOO!
PUTA SACADA! Nao importa o caminho que você decida seguir em sua vida, se vai
casar ou nao, se vai ter filhos ou nao, se vai ter dinheiro ou nao, qual
profissao ira exercer ou nao. Nao importa. Suas imagens irao vir à tona para
que você as dissolva e se liberte das camadas de crenças errôneas e criaçoes
imperfeitas.
Sera que
Kevin vai conseguir se manter fiel ao Eu Real diante da sua imagem principal –
a vaidade- que vai continuar aparecendo sob diferentes formas e desafios em sua
vida até que ele tenha plena consciência de sua existência e a dissolva? (palestras 38 a 41 sobre as
Imagens)
"As tentaçoes do mal sao muito sutis. Cada verdade pode ser posta a serviço de uma distorçao. Eis porque é necessaria tanta vigilância. é também por isso que fazer a coisa certa nunca é por si mesmo uma garantia de que se é verdadeiro e se esta em harmonia com a lei universal. Nao existe formula que possa protege-lo do mal; somente a sinceridade de coraçao pode faze-lo. (Palestra 198)
"As tentaçoes do mal sao muito sutis. Cada verdade pode ser posta a serviço de uma distorçao. Eis porque é necessaria tanta vigilância. é também por isso que fazer a coisa certa nunca é por si mesmo uma garantia de que se é verdadeiro e se esta em harmonia com a lei universal. Nao existe formula que possa protege-lo do mal; somente a sinceridade de coraçao pode faze-lo. (Palestra 198)
Como
cantava Renato Russo, na fantastica letra de Será (eleita o melô do eu idealizado
kkkkkkkkkkkk): “Nos perderemos entre monstros da nossa própria criação? Serão
noites inteiras. Talvez por medo da escuridão. Ficaremos acordados imaginando
alguma solução pra que esse nosso egoísmo (vaidade, orgulho, obstinaçao, medo,
preencha com o seu adjetivo predileto) não destrua nosso coração. Será só
imaginação? Será que nada vai acontecer? Será que é tudo isso em vão? Será que
vamos conseguir vencer?”
Esta meditaçao proposta pelo Guia na palestra 182 tem sido minha ferramenta de trabalho com o ego, o eu idealizado e inferior ha anos e vem funcionando muito bem. Recomendo: Pregue no espelho e leia diariamente. "EU SOU mais forte que a minha destrutividade e nao sou tolhido por ela. Eu determino que a minha vida é a melhor e mais plena possivel e eu eu posso, e por isso, eu supero os bloqueios que existem em mim e que me fazem querer permanecer infeliz (ou destrutivo, ou estagnado, ou ...) Essa determinaçao traz para mim os poderes do meu Self luminoso que me fazem ser capaz de expermimentar bem-aventurança porque abandono o prazer dubio de ser negativo que agora reconheço plenamente."
Pra dar uma
forcinha na dissolviçao das criaçoes imperfeitas do eu idealizado, vai aqui uma afirmaçao do “Livro de
Ouro de Saint Germain” que tem sido vital neste momento da minha vida:
“Vai-te
impotente criaçao humana! Meu mundo esta repleto somente da
Perfeiçao de minha Poderosa Presença EU SOU. Retiro de ti , aparência
insensata, todo o poder de prejudicar ou perturbar. Eu ando na Luz da Divina
Presença EU SOU, onde nao ha sombra e eu estou livre, para sempre livre. Eu nao
aceito condiçoes de quem quer que seja nem de coisa alguma que me cerque a nao
ser de Deus, do Bem e do meu EU SOU, sempre comandado por Deus.”
Para baixar as palestras do Pathwork, clique AQUI.
Glossario de termos:
1. Eu Real: nosso EU Superior (consciência cristica), o âmago da nossa natureza, a centelha divina, considerado como nossa verdadeira identidade. Ja somos o Eu Real, porém, coberto de camadas de imperfeiçoes que fomos criando desde o processo denominado A Queda dos espiritos. Nos o chamamos de Real, em contraste com o eu superficial que vive na ilusao.
2. Eu inferior: Aquela nossa camada oculta do egocentrismo onde estao as nossas negatividades, todos os aspectos divinos que foram transformados no seu oposto com o processo da Queda.
3. Mascara ou eu idealizado: nossa construçao (consciente ou inconsciente) segundo a maneira pela qual queremos que os outros nos vejam e pela qual gostariamos de ser identificado. Como queremos impressionar as pessoas, receber admiraçao e aceitaçao, escondemos nossa negatividade (eu inferior) por detras dessa mascara. As qualidades e virtudes nao sao espontaneas, como no caso do Eu Real e, portanto, leva à alienaçao de si mesmo.
4. Eu superficial: Quando nao agimos a partir da nossa essência, ficamos na periferia de nos mesmos.
5. Imagens: Sao falsas conclusoes tirada em funçao de uma percepçao deturpada da realidade que ficam arraigadas na psique da personalidade e que passam a controlar seu comportamento. Por exemplo, a pessoa que tem a imagem cristalizada de que se for rico ou que se for uma pessoa de sucesso profissional recebera admiraçao, aceitaçao, aprovaçao, atençao (substitutos do AMOR REAL) fara tudo para ser rico ou ter sucesso profissional, até mesmo ser o advogado do diabo. :)))
6. Circulo Vicioso: é uma atitude negativa que nasce de uma imagem (uma crença erronea) e que nos separa da realidade. à medida que o circulo vicioso tem continuidade, nos afastamos cada vez mais do ato de corrigir o erro original.
7. Erro original: onde toda a loucura começou. :)))
Para baixar as palestras do Pathwork, clique AQUI.
Glossario de termos:
1. Eu Real: nosso EU Superior (consciência cristica), o âmago da nossa natureza, a centelha divina, considerado como nossa verdadeira identidade. Ja somos o Eu Real, porém, coberto de camadas de imperfeiçoes que fomos criando desde o processo denominado A Queda dos espiritos. Nos o chamamos de Real, em contraste com o eu superficial que vive na ilusao.
2. Eu inferior: Aquela nossa camada oculta do egocentrismo onde estao as nossas negatividades, todos os aspectos divinos que foram transformados no seu oposto com o processo da Queda.
3. Mascara ou eu idealizado: nossa construçao (consciente ou inconsciente) segundo a maneira pela qual queremos que os outros nos vejam e pela qual gostariamos de ser identificado. Como queremos impressionar as pessoas, receber admiraçao e aceitaçao, escondemos nossa negatividade (eu inferior) por detras dessa mascara. As qualidades e virtudes nao sao espontaneas, como no caso do Eu Real e, portanto, leva à alienaçao de si mesmo.
4. Eu superficial: Quando nao agimos a partir da nossa essência, ficamos na periferia de nos mesmos.
5. Imagens: Sao falsas conclusoes tirada em funçao de uma percepçao deturpada da realidade que ficam arraigadas na psique da personalidade e que passam a controlar seu comportamento. Por exemplo, a pessoa que tem a imagem cristalizada de que se for rico ou que se for uma pessoa de sucesso profissional recebera admiraçao, aceitaçao, aprovaçao, atençao (substitutos do AMOR REAL) fara tudo para ser rico ou ter sucesso profissional, até mesmo ser o advogado do diabo. :)))
6. Circulo Vicioso: é uma atitude negativa que nasce de uma imagem (uma crença erronea) e que nos separa da realidade. à medida que o circulo vicioso tem continuidade, nos afastamos cada vez mais do ato de corrigir o erro original.
7. Erro original: onde toda a loucura começou. :)))
Luz e paz!
Patricia
Nascimento Delorme, em busca da dissolviçao da minha imagem principal e bem feliz de ter
encontrado o Pathwork, cujas interpretaçoes das leis divinas me dão TODAS as respostas que minha alma necessita para me
sintonizar com o bem, o bom e o belo.
Petra: Quero agradecer muito por sua honestidade auto-reveladora. Por vc ser alguém que percebo ser justa, mas sobretudo, misericordiosa... e humana, demasiado humana...
ResponderExcluirEU SOU grata por através de suas reflexões você ter a gentileza de me emprestar seu olhar que me facilita ver as conexões e a compreender como as peças desse grande e cômico jogo cósmico vão se juntando e aos poucos fazendo sentido,...ainda e mesmo quando tudo em volta parece não ter nenhum sentido...
Lidiane Duailibi: Xu, sinceramente, adorei. Eu vivo te dizendo que você não tem noção do seu dom para pesquisa e sua generosidade para compartilhar. Eu nunca encontro nada quando quero, você tem esse olhar e pode ajudar muitas pessoas!
ResponderExcluirGuilherme Fernandes: Muito bom, também estava sentindo falta das suas reflexões sempre tão valiosas!
ResponderExcluirAh, deixa mesmo essa porcaria de política um pouco de lado, nós e a espiritualidade (leia-se o Guia), agradecemos muito! Rs
Fique em paz, fique em Deus!
Beijos, querida!
Ana Gibson: estava com saudade das suas postagens por aqui ...
ResponderExcluirSimplesmente Divino. . . obrigado. . . obrigado. . . obrigado. . . . muita luz para continuar a compartilhar tão claramente a mensagem do guia . . . . Amei. . . .
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