terça-feira, agosto 19, 2008

Toró de Parpite nr. 38. Roda de preces.

Toró nr 38. Matoury-Guiana Francesa, 19 de agosto de 2008. 12° dia das Olimpíadas de Pekim.



“Desde o dia 10 de março – aniversário do revolta tibetana contra os chineses, quando milhares de tibetanos foram massacrados em 1959 – já rezamos 2 milhões de mantras aqui em Katmandu. Mandamos esses números para Dharamsala, sede do governo tibetano em exílio, na Índia.” Quando pergunto a Ngawang se apenas as rezas podem resolver essa situação política complexa, ela responde: “Talvez não possamos ver resultados tangíveis, mas a base do budismo é acumular méritos e buscar a felicidade para todos os seres, incluindo o povo chinês. Rezamos também para que nossos irmãos e irmãs no Tibete sofram menos.”

O som dos mantras é intenso. Dentro do salão, a ala do fundo está repleta de monjas. Algumas mais idosas, além de pronunciar as frases, também fazem girar suas rodas de preces. Dentro delas, existem milhares de orações escritas em papel. Segundo os budistas, cada vez que a roda dá uma volta completa uma prece é executada.

Texto e foto:
Haroldo Castro
http://www.viajologia.globolog.com.br/archive_2008_04_05_32.html

* Patrícia Nascimento Delorme, 36, jornalista e mãe do Luka, em vigília pelo Tibete no Toró de Parpite durante as Olimpíadas de Pekim. Seu e-mail: patiedelorme@gmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário